Glória Dourada: Benfica Prestes a Imortalizar o Ícone Lendário Mário Coluna com uma Majestosa Estátua de Ouro
Num gesto grandioso de reverência e reconhecimento, o Sport Lisboa e Benfica anunciou os seus planos para homenagear uma das figuras mais influentes e respeitadas da sua história — Mário Esteves Coluna, carinhosamente conhecido como “O Monstro Sagrado”.
O clube vai imortalizar o falecido capitão com uma majestosa estátua dourada no Estádio da Luz, simbolizando o seu contributo inigualável para a era dourada do Benfica e o seu impacto eterno no futebol mundial.
Este tributo monumental promete ser um dos momentos mais emocionantes e historicamente significativos da era moderna do clube — um reconhecimento em ouro para um homem cuja coragem, liderança e excelência ajudaram a construir o Benfica que o mundo admira hoje.
O Capitão Eterno Regressa à Luz
A estátua, cuja inauguração está prevista para esta temporada, representará Mário Coluna numa pose firme e imponente — peito erguido, olhar determinado e vestindo a clássica camisola encarnada do Benfica, símbolo da lealdade e bravura que o caracterizavam
Fundida em bronze dourado e com mais de três metros de altura, a escultura expressará a força, a dignidade e a nobreza que definiram a vida de Coluna, dentro e fora do relvado.
Colocada junto à entrada principal do Estádio da Luz, ao lado do monumento de Eusébio da Silva Ferreira, a estátua voltará a reunir as duas lendas moçambicanas — Eusébio, a Pantera Negra, e Coluna, o General — os símbolos maiores da era dourada do Benfica.
O presidente Rui Costa descreveu a homenagem como “um ato de gratidão há muito merecido a um homem que construiu os alicerces da grandeza do Benfica”.
> “Mário Coluna não foi apenas um jogador; foi o nosso líder, a nossa consciência, a nossa alma”, afirmou Rui Costa durante o anúncio oficial.
“A sua coragem, o seu espírito e a sua lealdade inabalável fizeram do Benfica o que ele é hoje. Esta estátua dourada garantirá que a sua luz brilhe para sempre.”
O Coração e Motor da Geração Dourada do Benfica
Para compreender a importância desta homenagem, é preciso revisitar a era que Mário Coluna ajudou a moldar — um tempo em que o Benfica reinava na Europa e inspirava o mundo.
Nascido em Lourenço Marques (atual Maputo, Moçambique) em 1935, Coluna chegou ao Benfica em 1954 e rapidamente se destacou como um dos médios mais completos, inteligentes e dominantes do futebol mundial. A sua combinação de força física, visão tática e técnica refinada valeu-lhe o apelido de “O Monstro Sagrado”.
Coluna foi mais do que um jogador. Foi o motor e o capitão de uma equipa que encantou o continente. A sua liderança transformava momentos de tensão em conquistas de glória. Sob a sua braçadeira, o Benfica viveu o seu período mais vitorioso:
2 Taças dos Campeões Europeus (1961 e 1962)
10 Campeonatos Nacionais
6 Taças de Portugal
3 finais europeias adicionais (1963, 1965 e 1968)
Foi Coluna quem ergueu a primeira Taça dos Campeões Europeus da história do Benfica, em 1961, após a vitória por 3–2 sobre o Barcelona, em Berna — um momento que eternizou o nome do clube no mapa do futebol mundial.
Eusébio, que chegou pouco depois, sempre o considerou o seu mentor e protetor. A relação entre ambos baseava-se em respeito, irmandade e grandeza partilhada.
> “Coluna era o comandante”, recordou Eusébio.
“Ele fazia-nos acreditar que podíamos vencer qualquer equipa. Era a força do Benfica.”
Uma Estátua que Simboliza a Grandeza Eterna
O projeto da estátua dourada, desenvolvido pelo departamento cultural e histórico do Benfica, vai além da simples comemoração — é um símbolo de liderança, coragem e união, valores que Coluna personificava de forma exemplar.
O design mostra Coluna em movimento — perna direita avançada, como se comandasse o jogo, com a braçadeira de capitão visível e o olhar firme em direção ao campo. O seu nome será gravado em letras douradas na base, junto com as suas conquistas mais marcantes e uma inscrição simbólica:
> “Mário Coluna — O Monstro Sagrado. Coração do Benfica. Orgulho de Moçambique.”
A base também incluirá relevos em bronze com os momentos mais icónicos da sua carreira:
A conquista da Taça dos Campeões de 1961
A celebração do título em Lisboa
O abraço com Eusébio após a vitória de 1962
E a sua presença na Seleção Nacional no Mundial de 1966
Cada detalhe contará a história de um líder cuja grandeza moldou o Benfica e inspirou gerações.
Um Elo Emocional entre Portugal e Moçambique
A história de Mário Coluna é também uma ponte entre culturas e continentes. Como jogador nascido em Moçambique que se tornou ícone em Portugal, Coluna simboliza a união entre África e Europa, muito antes de essa ideia ser amplamente reconhecida.
O governo moçambicano e a Federação Moçambicana de Futebol expressaram orgulho pela homenagem, chamando-a de “um gesto que honra não apenas um homem, mas duas nações e duas culturas.”
O embaixador de Moçambique em Portugal declarou:
> “Mário Coluna carregou a nossa bandeira com graça e dignidade. Esta estátua não é apenas ouro — é o reflexo de um coração dourado que pertenceu a Moçambique e ao Benfica.”
Está planejada uma cerimónia conjunta que contará com atuações culturais moçambicanas, representantes portugueses e um vídeo especial sobre a influência de Coluna no futebol africano e europeu.
Um Legado que Ultrapassa o Futebol
Depois de se retirar em 1970, Mário Coluna continuou a servir o futebol e o seu país de outras formas. Tornou-se o primeiro presidente da Federação Moçambicana de Futebol e um embaixador do desporto, promovendo o desenvolvimento juvenil e a união através do futebol.
Homem de princípios firmes e caráter sereno, Coluna conquistou respeito como líder, mentor e exemplo de humildade. Aqueles que o conheceram pessoalmente descrevem-no como um homem de palavra, inteligência e serenidade.
Até hoje, ex-jogadores e dirigentes do Benfica afirmam que o espírito de Coluna ainda se sente no clube — na forma como os capitães lideram, na disciplina da equipa e na devoção à camisola encarnada.
Glória Dourada no Estádio da Luz
Quando for inaugurada, a estátua dourada tornar-se-á um dos pontos centrais do Estádio da Luz, juntando-se aos monumentos dedicados a Eusébio, Cosme Damião e outras figuras lendárias da história benfiquista.
O momento da inauguração será simbólico, coincidindo com o centenário das primeiras celebrações de campeonato do clube e com uma nova fase de ambição europeia.
O evento incluirá:
Uma cerimónia solene com a presença de lendas e adeptos
Uma atuação musical da Orquestra do Benfica
Um vídeo documental sobre a carreira de Coluna
E uma exposição permanente no Museu Benfica – Cosme Damião, com medalhas, braçadeiras e objetos pessoais do capitão.
Rui Costa afirmou que a data será “uma celebração da história, da identidade e da imortalidade benfiquista”.
Para Sempre em Ouro, Para Sempre Benfica
Ao preparar-se para imortalizar Mário Coluna em ouro, o Benfica envia uma mensagem clara: os heróis podem sair do campo, mas o seu espírito nunca morre.
Esta estátua dourada não é apenas um monumento — é um símbolo dos valores do Benfica, um tributo à coragem, ao caráter e à paixão que definem o clube há mais de um século.
> “Coluna ensinou-nos o que significa ser Benfica”, concluiu Rui Costa.
“Agora, em ouro, ficará para sempre — a guardar a Luz e a inspirar o nosso futuro.”
No fim, esta homenagem não é apenas sobre uma estátua. É sobre honrar um homem que definiu a grandeza, que viveu pelo emblema e que permanece, para sempre, o capitão eterno da alma benfiquista.